
De acordo com dados da Associação Portuguesa de Implantologia Oral, Portugal realiza cerca de 200 mil implantes dentários anualmente. Entretanto, muitos desconhecem as diversas categorias de implantes disponíveis. Este artigo apresentará os quatro principais tipos para esclarecer as suas diferenças.
1. Implantes Endósseos ou Osseointegrados
Representando 90% dos procedimentos, estes implantes são inseridos dentro do osso maxilar ou mandibular, sob a gengiva. Após a osteointegração, uma coroa protética é instalada sobre o implante. São ideais para restaurar dentes perdidos de maneira funcional e estética.
2. Implantes Subperiosteais ou Justaósseos
Estes implantes têm a sua estrutura metálica posicionada sob o periósteo do osso maxilar ou mandibular, sem penetrar no osso. Embora anteriormente mais utilizados, hoje são preferidos os endósseos, embora ainda possam ser uma opção em casos de reabsorção óssea extrema.

3. Implantes Zigomáticos: Solução para Casos Extremos
Indicados para atrofia maxilar severa, estes implantes são fixados no osso zigomático. Apesar de ser um procedimento complexo, permite uma fixação estável mesmo em casos extremos de reabsorção óssea.
4. Implantes Imediatos: Rapidez e Eficiência
Colocados logo após a extração dentária no mesmo procedimento cirúrgico, estes implantes preservam o osso alveolar. No entanto, são indicados apenas em situações específicas e requerem planeamento cuidadoso pelo dentista.
Conclusão
Há várias categorias de implantes dentários, cada uma com as suas características e indicações específicas. Enquanto os endósseos são os mais populares e versáteis, os zigomáticos e imediatos servem a necessidades mais específicas. Independentemente da situação, há um tipo de implante adequado para cada paciente. Agende já a sua consulta com um especialista em implantes dentários.